Câmara Municipal de Belford Roxo rejeita contas de Waguinho e torna prefeito inelegível por oito anos

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Na terça-feira (26), a Câmara Municipal de Belford Roxo rejeitou as contas do prefeito Waguinho (Republicanos) referentes ao ano de 2022. A decisão acompanha o parecer do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), que, em outubro, havia reprovado o balanço financeiro do mandato. Com isso, Waguinho fica inelegível por um período de oito anos, comprometendo seus planos políticos futuros.

O relatório do TCE apontou uma irregularidade e sete impropriedades nas contas, além de ter emitido oito determinações e duas recomendações ao prefeito e sua equipe. A defesa de Waguinho argumentou que a dívida previdenciária, motivo central da rejeição, seria herança de gestões anteriores e que o Ministério da Previdência, como credor, aceitou o reparcelamento do débito. Mesmo assim, tanto o Tribunal de Contas quanto a Câmara mantiveram a rejeição.

Processo de impeachment e derrotas políticas

Waguinho também enfrenta outras dificuldades nos últimos momentos de seu mandato. Além da reprovação das contas, o prefeito não conseguiu eleger seu sobrinho Matheus (Republicanos) como sucessor. Matheus foi derrotado pelo ex-aliado Márcio Canella (União), que conquistou a prefeitura.

No dia 5 de novembro, a Câmara Municipal de Belford Roxo aprovou a abertura de um processo de impeachment contra Waguinho. O pedido de afastamento foi fundamentado em “graves problemas de gestão” e, novamente, no descumprimento da legislação previdenciária — o mesmo fator que levou à rejeição das contas pelo TCE.

A situação política de Waguinho se agrava, com derrotas consecutivas que comprometem sua imagem e enfraquecem sua base de apoio. O prefeito encerra seu mandato sob intensa pressão e cercado por questionamentos quanto à sua gestão e à condução de recursos públicos.

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