Professora denuncia falta de pagamento e condições precárias em Belford Roxo

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Uma professora da Rede Municipal de Ensino de Belford Roxo fez um apelo emocionante através de um vídeo divulgado nas redes sociais, relatando graves problemas enfrentados pelos profissionais da educação na cidade. Segundo ela, a categoria está sem receber salários e o 13º pagamento, além de enfrentar ameaças e intimidações durante a gestão atual.

De acordo com o relato, a profissional passou recentemente por uma transfusão de sangue devido a um quadro de anemia, agravado pelas condições de trabalho e pela falta de suporte. Ela afirmou que, mesmo após se dedicar integralmente à educação municipal, enfrenta a realidade de um final de ano sem qualquer perspectiva financeira, junto a mais de 500 outros profissionais contratados.

No vídeo, a professora questiona o posicionamento de lideranças políticas locais e critica a falta de ações concretas por parte do Ministério Público. Ela também destacou que muitos trabalhadores foram obrigados a participar de campanhas políticas sob ameaças de cortes salariais e, mesmo assim, terminaram o ano sem receber seus direitos.

Impacto na comunidade escolar

O desabafo da professora evidencia a situação crítica vivida por diversas famílias que dependem do pagamento para garantir o básico, como arroz e feijão. A educadora ressaltou que muitas mães, que são o único sustento de suas casas, estão sem condições de suprir as necessidades de filhos, idosos e outros dependentes.

 

Ela também criticou a ausência de concursos públicos decentes, que forçam os profissionais a dependerem de contratos temporários e precários. Segundo ela, as condições impostas pela gestão atual desumanizam a categoria, tratando os professores “como lixo”.

Apelo às autoridades

A educadora fez um apelo direto ao presidente da República, que anteriormente apoiou a administração municipal de Belford Roxo, pedindo intervenção para que os direitos dos profissionais da educação sejam respeitados. “O senhor foi educado por professores. Agora, defenda quem lhe educou”, afirmou no vídeo.

 

A denúncia também expõe a ausência de diálogo e respeito pela categoria, evidenciando o contraste entre a precariedade enfrentada pelos trabalhadores e o conforto de quem lidera o município.

 

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